Antes ouvia falar muito sobre 30 FPS e 60 FPS. Contudo só conhecia o primeiro modo, até entrar na nova geração de consoles.
Uns falam que é frescura, outros que é inadmissível jogos novos não rodarem a 60, e agora, depois de experimentar, poderei expor, em minha opinião claro, o que acho sobre o assunto, e com propriedade.
Mas o que diabos é FPS? Muitos utilizam o termo, mas não sabem o que significa, então segue uma breve explicação:
FPS (Abreviação de Frames Por Segundo), é o que cria a ilusão de movimento em um jogo. Ele constitui o número de quadros individuais mostrados em um segundo, em animações e jogos.
Dito isso, quanto mais alto o FPS, mais fluído, menos imput lag (diferença de tempo entre um comando realizado no controle de um videogame, e sua reprodução na tela da TV),
e melhor resposta aos comandos.
Apesar de nos 30 FPS ser mais fácil manter a fidelidade visual, com os consoles da nova geração já é possível ter as duas coisas. Um bom exemplo é Horizon Forbidden West, que teve uma atualização que conseguiu este feito.
Minha opinião pessoal? Fiz testes com os jogos da antiga geração que tiveram atualizações neste quesito:The Witcher 3, Skyrim, Mortal Kombat 11; que saíram crossgen (Ps4 e Ps5, ou para todas as plataformas): Horizon Forbidden West, Diablo IV; e os dedicados a nova geração, apesar de ser um remake: Demon’s Souls. E digo sem receio: Como eles rodando a FPS fazem uma diferença absurda! E como algo feito focado na nova geração permite entregar algo surreal, acima da média!
Quando mudei priorizando o grafico, ficando a 30 FPS, pude sentir a diferença gritante na jogabilidade em si. Em questões visuais, não muda quase nada (talvez em um PC essa diferença fique maior), mas o jogo fica mais pesado, e logo voltei ao modo desempenho. O Diablo IV joguei no Ps5 e no Ps4 simultaneamente, e a diferença foi tão gritante que deu até um bug cerebral básico rs.
Dito isso, para mim, considerando o preço dos consoles da nova geração, o mínimo que tem que ter para jogos que saem somente para ela é rodar a 60 FPS. Quem dá a desculpa de “licença artística”, independentemente da plataforma, quer lucrar muito, entregando o mínimo possível, para ser mais fácil. Se existem “fã boys”, que vão defender mesmo sendo incoerente, porque vão se esforçar para entregar o melhor? Afinal, não é toda desenvolvedora que realmente trabalha com afinco, em respeito a seus consumidores, principalmente quando são apoiados ao agirem assim.
Não deixaria de jogar a 30 se o jogo for bom, já que priorizo em primeiro lugar a história, e, se bem otimizado, pode até rodar bem, tal como Read Dead Redemption II na nova geração, mas vejo como um certo descuido algo dedicado a novas plataformas não ter este modo. 
Que sejamos defensores de qualidade, não de marcas, ou, como já anda acontecendo, vão entregar cada vez menos, cobrando mais, e só quem perde é a gente.
Edição: PSBRPLAY
Autor: Erika Bolseiro
