No passado, quando não havia tanta tecnologia e conectividade, nós já estávamos lá…
Amando games, mas insistiam em nos dar bonecas, cozinhas de brinquedo e afins. Ir no fliperama, quando dava, era escondido, porque, como a maioria ficava em bares, havia muita preocupação com a nossa segurança. O mesmo quando vieram as casas de games.
Se queríamos um console, falavam que era coisa de menino, e que não devíamos gostar de coisas assim.
Ainda hoje, mesmo as pesquisas apontando que somos mais da metade, ainda tem os que dizem que somos posers, que só queremos chamar a atenção, e que com certeza mal sabemos pegar no controle. Não temos culpa se as mulheres “gamers” Que conhecem são as do entretenimento adulto, as quais vocês mesmos dão ibope, e depois vem reclamar; enfim a hipocrisia.
Fato é que muitas ainda se escondem, deixam de dar suas opiniões nas redes, por causa de alguns que ainda insistem em dizer que games não são coisas para meninas. Ainda bem que existem em contrapartida muitos caras legais, que entendem que amar os games não tem gênero, e sim gosto e identificação, jogando com a gente e se divertindo junto!
Neste Dia das Mulheres, em especial as gamers, desejo que se expressem sem medo, que se faça ouvir sua voz!
Não estamos aqui para invadir o espaço masculino, porque ele nunca foi só de vocês, e sim de quem ama este universo! Que possamos jogar e se entrosar sem guerras de sexo ou neuras!
E para os que ainda acham que lugar de mulher e na pia, sinto muito, mas somos nerds, somos gamer, somos multi-tarefa, simplesmente uma mulher!
AUTOR: ERIKA BOLSEIRO
EDIÇÃO:PSBRPLAY