Em algum lugar do passado, não se sabe quando, nem onde, um bravo guerreiro, e os seres que o seguem, travam uma batalha ferrenha, em um lugar em ruínas.
Ao enfrentarem trasgos, harpias, dentre outros inimigos, se deparam com uma perigosa Quimera. A derrotam, e uma porta parece se abrir, mas o tempo avança, ficando o mistério de quem seriam, e o porquê de estarem ali…
Vivendo uma vida pacífica, pescando uma vez ou outra, rodeado de uma paisagem exuberante e tendo como trilha sonora o som do mar e das gaivotas, vive alguém, em um vilarejo distante chamado Cassardis.
Mas todo esse sossego termina quando um dragão aparece, queimando e matando o que vê pela frente. Começa o tumulto e desespero, as pessoas desnorteadas não sabem para onde fugir ou onde se esconder, mas aquele alguém, veste-se de extrema coragem – Ou falta de bom senso, diga-se de passagem – E, com uma espadinha meia-boca, tenta enfrentar o temível dragão.
Óbvio que mal consegue fazer cócegas, mas tira um pequeno filete de sangue dele. O Dragão então, surpreendido, começa falar a língua de Mordor, como se estivesse recitando uma profecia – Não é de Mordor, é só uma língua semelhante mesmo, é que não resisto a boas referências – Arrancando o coração desse alguém, engolindo-o, e indo embora.
Uma cicatriz imediatamente aparece, feia, cobrindo o meio do peito, e sim, este alguém está vivo! Ficou apenas algumas horas desacordado, sendo socorrido pelo curandeiro da cidade.
Toda vez que toca a área, escuta a voz do dragão, provocando-o a procura-lo, para pegar de volta o que roubou.
O curandeiro da cidade, espantado, diz que não sabe muito a respeito daquilo, que não escutou nada ao tentar ouvir onde antes estava o coração, começando a chamar aquele alguém que antes não significava nada de Arisen. Explica que, segundo a lenda, seria o único capaz de salvar o mundo do dragão, que poderia trazer o fim de tudo. Uma rocha próxima a saída de Cassardis, entalhada com escritos desconhecidos, que estava ali por décadas sem ninguém saber o que significava, começa a pulsar, envolta em magia, e alguém sai dali, se apresentando como um pawn, alguém designado a servir e obedecer cegamente o Arisen, aconselhando que vá atrás do dragão.
E assim, sem saber bem o porquê, ou que direção seguir, o Arisen começa sua jornada.
Após provar seu valor mais adiante, instigado por uma voz que saiu de outra Rocha entalhada, igual a de Cassardis, em um acampamento de soldados, ordenando que matasse um Ciclope, outro pawn surge, se apresentando como seu braço direito, e que nunca sairia do seu lado, fazendo o que desejasse. Estes seres, apesar da aparência física e humana, não pareciam ter vontade própria, e ninguém sabia explicar de onde vinham, ou o que eram de fato, além de especulações.
Agora, Arisen tinha companhias de peso, para auxilia-lo em toda sua trajetória, que com certeza não seria fácil, em busca do temível dragão.
Continua…
AUTOR:ERIKA BOLSEIRO
EDIÇÃO:PSBRPLAY