Em sua jornada, Arisen enfrenta muitos inimigos, auxilia pessoas e amigos próximos, além de ser perseguido por um culto a favor do dragão, e do suposto apocalipse que ele traria.
Depois de enfrentar bravamente cada desafio, com a ajuda dos pawns, encontra o temível dragão, que se chama Gregori.
Ele raptou o amado(a) de Arisen, e lhe faz algumas propostas:
Se desistir de enfrenta-lo, sacrificando seu amado(a), poderá se tornar Duque de Gran Soren, com muitas riquezas, sendo a pessoa mais poderosa dali, e cessaria os ataques. Do contrário, teria que lutar até a morte.
Como grande herói que é, Arisen escolhe a luta, e uma batalha ferrenha começa. Com Arisen saindo vitorioso, em vez de trazer sombra e água fresca, achando que finalmente poderia descansar, descobre que o mundo foi mergulhado no caos…O local abaixo de Gran Soren, imenso, ao qual chamam de Everfall, ao qual ninguém sabe muito bem o porquê existe e o que significa, e que já estava instável, abre uma fenda enorme, engolindo metade da cidade, e, de dentro dela, sai todo tipo de criatura perigosa e mortal.
É descoberto que o duque era um arisen no passado, que aceitou a proposta do dragão de sacrificar quem amava para ter poder e riqueza, e agora, consumido pela velhice precoce e perda de poder, o acusa de ter se aliado ao dragão. Em sua fuga dos guardas, e sem ter para onde correr, escuta vozes no abismo, e acaba pulando na enorme fenda, rumo ao desconhecido.
Em vez de morrer, vê que está com vida, e que aquele lugar tem vários andares, com muitos pawns vagando, como se tivessem perdidos.
Um pawn mais instruído, que fica no primeiro andar, explica que eles perderam seus Arisens no decorrer das eras, ficando sem propósito e sentido, vagando, sem liderança ou direção.
Explica também que o Arisen precisa juntar vários itens, chamados de wakestone, para abrir um portal, que fica abaixo, e no centro de Everfall, só não sabe dizer o que encontraria ali.
Estes itens só caem ao derrotar monstros mais poderosos, espalhados em salas pelos andares.
Arisen luta bravamente, ao lado de seu pawn, com vários, em muitos andares e salões, até juntar a quantidade necessária, jogando as wakestones no centro de Everfall, e pulando no portal.
É quando encontra um ser divino, o Senescal.
Ele revela o propósito dos Arisens, que é se tornar o “deus”guardião daquele mundo, mas só os realmente fortes e determinados conseguem tal feito, e muitos falharam, sem nem mesmo chegar ao dragão.
O mundo, por sua vez, é sustentado pela essência vital do Senescal.
Infelizmente, com o tempo, a essência da vida do Senescal diminui, precisando ser substituído.
Se um Arisen chega até o Senescal, e não o derrota em batalha, é transformado em dragão, ficando adormecido, despertando e sendo enviado para o mundo quando chega a hora, com a missão de encontrar um novo Arisen, digno e valente o suficiente para enfrentar todas as adversidades, até se tornar um Senescal, e renovando assim o ciclo.
Ele explica que não sabe como isso começou, apenas que existe por muitas eras, sabendo seu propósito de supervisionar aquele mundo, assim como os outros antes dele, e qualquer coisa além disso é um total mistério.
Esclarece que os pawns, são seres criados sem vontade, a semelhança do Senescal, que apenas o servem, sem questionar, ter vontade própria ou sonhos (Há aqui uma parte filosófica e muito reflexiva, ficaria meio extenso de explicar, porque teria que citar histórias de outros personagens para melhor entendimento, então não vou me aprofundar).
Mais uma vez, é proposto ao Arisen uma escolha: Viver uma vida simples e em paz, voltando a Cassardis, ou enfrenta-lo, para ter a possibilidade de se tornar um “deus”.
Arisen mais uma vez não volta atrás, aceitando a luta. O senescal e seu pawn, contra o Arisen e o seu.
Ao vencer, o Senescal entrega uma espada, de nome ” Godsbane”, a única capaz de matar um deus, e se vai, não se sabe para onde, agradecendo ao Arisen por poder finalmente descansar.
Logo Arisen, agora Senescal, vê o quão monótono e solitário é ficar ali, apenas olhando e governando o mundo, sem fazer mais parte dele, tendo contato apenas com seu pawn. Consumido pelo desespero e tristeza, Arisen chega ao seu limite, lembrando-se da espada, usando-a em si mesma.
O local em que se encontra, semelhante a um céu com nuvens, tendo apenas um trono e mais nada, se abre. Um Pawn desesperado e Arisen caem pela abertura, parecendo que não pararia mais, acabando por parar no mar.
É quando o pawn, incrédulo, deitado na praia, sendo socorrido pelo amado(a) do Arisen, olha para as próprias mãos, percebendo que está no corpo de seu mestre.
AUTOR:ERIKA BOLSEIRO
EDIÇÃO:PSBRPLAY