by Erika Bolseiro
Olá tchuns, como vão? Trago aqui uma opinião sem spoilers, a respeito da expansão de Cyberpunk. Vale a pena jogar? É tudo isso?
Se está na dúvida, terá aqui uma opinião sincera, vem com a hobbit que vou te contar!
Mundo, NPCs aleatórios, exploração
De uma forma geral, a atualização 2.0 trouxe muitas melhorias neste quesito, e com a expansão ficou melhor ainda.
Em Dogtown, que é o mapa novo, a exploração vertical faz muito mais sentido, principalmente se você tentar pegar as “muambas” (Itens que são entregues via aéreo para o chefe da área, e você pode “roubar”). Tem umas que ficam tão no alto que é legal ficar tentando o parkour e pensando como chegar lá para enfrentar os que as protege para pegar.
Os cenários de Dogtown trás mais destruição, lembrando jogos com eventos apocalípticos, como em The Last of Us ou Fallout.
Os NPCs gerais continuam sem ter uma rotina definida, ou as tem de forma bem simples, não sendo nada surreal como em Red Dead Redemption 2 por exemplo, mas não sou do tipo que os fica seguindo, então para mim é algo indiferente.
É legal passar pelas ruas, e ver as brigas de gangues, incluindo os carros “armados”, ficou mais imersivo (e você pode se meter se quiser hehe).
Jogabilidade
O que já era bom, ficou ainda melhor! Além da reformulação da árvore de habilidades, que veio também para o jogo base, tem a nova do Helic, que trouxe alguns upgrades a mais, muito legais e devastadores! Poder saltar de carros e motos com estilo, deu um “tchan” a mais! Os adversários ainda não são tão inteligentes assim, mas estão muito melhores do que antes.
Canais
Os canais (para quem não jogou, são chefões de áreas que te pagam para fazer serviços para eles) , trouxe um gás a mais, e algumas tem a ver com as missões secundárias! O mais bacana é poder conhecer o Senhor Hands, que no jogo base só víamos uma sombra no contato dele, o que despertava curiosidade.
Missões secundárias
Nem preciso dizer que não as pule de forma alguma! São muito boas, assim como no jogo base, e trás um peso maior a história principal da expansão. Se deixar de fazer, ou dependendo das escolhas se as fizer, pode se surpreender de como aquela região ficará, para o bem ou para o mal.
Novos personagens
A CD é mestra em fazer bons personagens, a gente realmente se importa e se apega a eles, e o mais interessante, é que não existem mocinhos e vilões. Isto não muda na nova história. O personagem do Idris Elba, Solomon Reed, ficou muito bem feito, e como ele interpreta bem!
A Songbird, nem se fala, o mistério que a envolve, a forma que você vai interagindo e a dúvida que ela desperta em todos, a determinação, é algo extremamente caprichoso! Também conhecemos a Alex, cativante e divertida, dentre outros (poderia passar um tempão só falando deles).
A história
Mais uma vez friso, é um prato cheio para retornar a Night City! A pegada é diferente do enredo do jogo base, porque é algo mais investigativo, com muito mais tramoias, em que você não sabe em quem confiar, e em algumas partes tem até uma pitada de survival horror, se você se esforçar para passar na “surdina”, como pedem os personagens!
O ar de mistério que ela trás é algo extremamente cativante!
Conclusão:
Nunca vou cansar de dizer que a forma que lançaram Cyberpunk foi imperdoável. Contudo, quando é algo bom, e há empenho em melhorar, o jogo pode virar, e foi isso que aconteceu com esta maravilha! Hoje está entre os mais jogados, com uma nota boa e sim, sem pestanejar, friso que vale muito a pena, incluindo a expansão, que veio para fechar com chave de ouro!
Até mais tchuns, até a próxima!
*As imagens são todas tiradas da minha própria jogatina.
Autor: Erika Bolseiro
Edição: PSBRPLAY